5 Tipos de criatividade: com qual você se identifica?
Criatividade do ator, do inimigo, do polvo… tudo isso te soa familiar? Talvez não. Descubra os 5 tipos de criatividade para leigos e aumente a sua capacidade criativa com a Adobe.
Neste artigo
- O que está por trás dos tipos de criatividade?
- Pensamento convergente e divergente
- 5 Tipos de criatividade
O que está por trás dos tipos de criatividade?
Nós sempre usamos a nossa criatividade. Ela tem sido uma ferramenta para sair de problemas, pois não está ligada exclusivamente à capacidade de compor músicas, pintar ou escrever romances. A diferença está nos tipos de criatividade.
Ela pode ser definida como a capacidade que um ser humano tem para resolver um problema, e é um processo imaginativo em que o cérebro se esforça para encontrar soluções para diferentes obstáculos.
Essa definição nos leva a uma resposta: todos somos criativos! Independentemente da profissão, já que no dia a dia buscamos soluções para diferentes dificuldades, por exemplo: como preparar o café da manhã mais rápido? Como chegar mais rápido ao escritório? Ou, como você pensa fora da caixa para resolver um problema no trabalho?
Pensamento convergente e divergente
Antes de explicar os tipos de criatividade, vale a pena mencionar a análise feita pelo psicanalista americano J.P. Guilford que, em sua Teoria do Intelecto, fala sobre uma multiplicidade de inteligências no cérebro humano.
Segundo Guilford, a inteligência não se concentra em um único bloco de comportamento, mas ela é composta por uma ampla variedade de habilidades independentes. Sob esse olhar, o acadêmico sugere dois tipos de pensamentos, o convergente e o divergente.
- Pensamento convergente: É um pensamento prático que busca uma resposta lógica e concreta para qualquer pergunta. Baseia-se na coleta de fatos ou dados.
- Pensamento divergente: Pode ser resumido como pensar “fora da caixa”. Longe de buscar respostas concretas, esse pensamento explora múltiplas possibilidades para resolver um problema, sem que haja uma resposta correta.
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Agora, com um olhar divergente, vamos direto ao ponto: descubra os 5 tipos de criatividade existentes.
5 Tipos de criatividade
A criatividade é uma ferramenta que tem muito valor no local de trabalho. Encontrar soluções para problemas a curto, médio ou longo prazo é um diferencial único para empresas e empreendedores.
Como dissemos antes, todos somos criativos e temos a capacidade de resolver problemas. No entanto, nem todos nós o fazemos da mesma forma e, para perceber isso, é muito valioso reconhecer os 5 tipos diferentes de criatividade:
- criatividade mimética
- criatividade bissociativa
- criatividade analógica
- criatividade narrativa
- criatividade intuitiva
Para facilitar a identificação do seu tipo de criatividade, vamos dar a cada uma das categorias um nome mais cotidiano, assim será mais fácil memorizar e colocar as dicas em prática.
1. Criatividade mimética: “a criatividade do ator”
O trabalho dos atores se baseia em reconhecer a humanidade dos personagens, detalhando as características, comportamentos, atitudes e habilidades, para compor uma figura única e muito marcante.
A criatividade mimética imita ideias existentes para resultar em uma ideia única, assim como um ator faz.
Para um designer, por exemplo, um cliente lhe apresenta uma referência para uma ideia e a partir daí ele compõe uma proposta. Não se trata de copiar, mas de buscar inspiração nas criações dos outros.
Nesse caso, recomendamos o uso das Bibliotecas da Creative Cloud. Elas permitem coletar elementos de design do projeto, que podem te ajudar a aprimorar qualquer ideia que você tenha em mente. Na inspiração, há a criação. Além disso, para potencializar esse tipo de criatividade, você pode:
Pesquisar referências online, de acordo com suas necessidades criativas;
Criar várias propostas inspiradas em uma referência e depois escolha;
Misturar referências na sua busca. Se tiver que projetar uma capa de arquitetura, por exemplo, procure inspiração nos músicos;
Analisar o que outras pessoas estão fazendo na sua tarefa.
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2. Criatividade Bissociativa: “a criatividade do inimigo”
Atualmente, os anti-heróis são muito relevantes no cinema e, em geral, na cultura pop, mas por quê? Por que suas visões e propostas são muito atraentes, pois no fundo, suas posições são um pouco corretas, no caso das últimas versões do "Coringa".
O mais interessante é que esses personagens têm valor por causa do seu contraste. O herói e o anti-herói se unem e percebem que têm mais em comum do que pensam. Os dois lutam de alguma forma pela mesma coisa, mas com margens diferentes.
A criatividade bissociativa baseia-se no conjunto de duas ideias aparentemente opostas, e que quando unidas criam uma nova com capacidade de gerar soluções.
- Procure ideias racionais e confronte-as com ideias que vêm da intuição;
- Anote seus sonhos e ideias que surgem de repente;
- Faça um brainstorming de ideias fluidas sem parar para pensar o quão boas elas são;
- Seja flexível com as ideias e não as descarte como "loucas";
- Realize atividades criativas sem estar sob pressão, fora do seu local de trabalho.
3. Criatividade Analógica: “a criatividade do polvo”
Os polvos são considerados um dos animais mais inteligentes do mundo. De fato, essa posição foi concedida a eles porque são capazes de aprender com seus erros e os erros nada mais são do que experiência.
As analogias referem-se a elementos que têm semelhanças, mas são encontrados em coisas diferentes daquelas com as quais são comparadas. Para simplificar, as analogias nos ajudam a explicar nossas experiências com outras situações que podem ser semelhantes.
O que a criatividade analógica pretende é unir ideias que vêm da nossa experiência, com outras vivências que vêm de outro tipo de contexto.
Um bom exercício é fazer uma lista dos seus projetos e empreendimentos, depois contrastá-los com referências do ambiente. Para fazer este exercício você pode usar o Behance, uma plataforma da qual participam os maiores profissionais criativos do mundo. Além disso, você pode:
- Pegar uma experiência pessoal e colocá-la em um ponto de vista diferente: crie pelo olhar de uma criança;
- Compare sua própria ideia com uma que seja semelhante, mas que esteja em outra área de atuação.
4. Criatividade Narrativa: "a criatividade do contador de histórias"
Os seres humanos contam histórias uns aos outros há milênios, e isso faz parte da nossa tradição, não apenas como espécie, mas como indivíduos. Fazemos isso comunicando como foi nosso dia de trabalho, em uma refeição ou durante o fim de semana.
A criatividade narrativa se baseia nessa tradição de linguagem e se concentra na possibilidade de contar uma história de diferentes maneiras.
- Conte uma história e comece pelo fim;
- Analise a estrutura de um filme: início, desenvolvimento e fim;
- Observe os pontos de virada das histórias;
- Mude a narrativa e o tom narrando seus próprios contos;
- Conte uma piada e concentre-se no “ponto final” quando todos “deveriam” rir. Procure a explicação por que é engraçado
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5. Criatividade Intuitiva: “a criatividade zen”
Há ideias que surgem do nada, como um vendaval que arrasta tudo sem esperar. Esses tipos de ideias são complexos de coletar e mais difíceis de se ter. Elas não acontecem no dia a dia: para isso elas precisam ser estimuladas.
A criatividade intuitiva é construída a partir de dois pontos: recepção e geração. O primeiro passo surge de um processo de libertação em que a mente se abstrai do mundo exterior, para posteriormente materializá-la ao receber a ideia.
A intuição é tudo neste tipo de criatividade. No entanto, construir uma mente intuitiva requer vários processos e atividades como:
- Meditar;
- Praticar ioga;
- Escrever sem ter um fio claro desde o início;
- Fazer exercícios de respiração;
- Libertar a mente;
- Caminhar e contar os passos que você dá.
Ser mais criativo é possível trabalhando as capacidades e características de cada pessoa. Ao construir e solidificar seu tipo de criatividade, você poderá ter mais impacto nos seus projetos pessoais e profissionais. Analise que tipo de criatividade gera mais identificação em você e potencialize suas qualidades.
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